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Ontem meu html do blog virou uma massa disforme. Aviso aos navegantes que não sou programador, apenas curioso e brinco com html. Entendo da coisa, não da linguagem. Por isso você está num blog muito mais descontraído do que meu projeto inicial.

Se for lá no menu do fim da página, vai ver pérolas como as coisas que faço: "Comunicação, Redação, Solução, Crônicas, com muita Experiência". Acho que inventei uma nova linguagem. Por enquanto, sem tempo graças a um crash de dois dias em minha rede, vou deixar assim. Se é para descontrair, vamos descontrair. :)) Depois eu dou um trato na página.



Poucos sabem, mas desde 1996 tenho um trabalho pessoal na Internet, que comecei em 1992 com meu filho, fazendo cópias xerox de historinhas para crianças, que depois viraram folhetos impressos, que se transformaram em uma revistinha de distribuição gratuita (tiragem 5 mil), acabando na Web em 96 (bem mais barato!) com umas 50 mil page-views/mês (estatísticas Nov/2001) .

Trata-se do True Stories / Histórias de Verdade, site bilíngüe com histórias reais Inglês e Português, acessado por um monte de gente que quer exercitar idiomas lendo em colunas paralelas. Claro, o site tem segundas intenções e eternas implicações.

Mas não é do site que quero falar, mas de um boletim que envio diário (2a. a 6a., quando dá) chamado Chapter-a-Day, igualmente bilíngüe, para quase 5 mil assinantes. Escrito originalmente por Norman Berry e traduzido por mim. Norman era um canadense, gente finíssima, que ano passado ganhou uma viagem ao Céu, na gloriosa idade de 90 anos.

Quando tinha 40 anos, Norman abandonou seu posto de diretor da que era então a maior agência de publicidade do Canadá (ele atendia pessoalmente o primeiro ministro), comprou uma tenda de lona de circo, um ônibus e começou a viajar pelo Canadá falando do evangelho para crianças. E assim foi toda a sua vida.

Sua experiência em marketing e publicidade fez dele um excelente condensador e exímio sintetizador de pensamentos e frases. Tanto é que considero Chapter-a-Day (que ele enviava originalmente pelo correio para uns 800 assinantes), um dos melhores estudos bíblicos que conheço, justamente por não dizer tudo. Apenas insinua. E quem lê vai procurar beber da fonte.

Hoje, enquanto traduzia a mensagem do dia, dei de cara com uma sentença que achei demais. Uma obra prima em se cutucar a mente do leitor para que ela complete os espaços em branco. Como aqueles desenhos que parecem uma mancha e que precisamos olhar um tempo para que a mente preencha os vazios e tudo faça sentido.

A sentença era: "Deus vigiava por Eles! De que mais precisavam? Nem nós!". Esse "nem nós" exige uma ação do leitor, que mentalmente responderá a pergunta anterior com um "Nada!". Pense nisto quando escrever. Conduza o leitor, mas deixe que sua mente converse com seu texto. Se não conversar com seu leitor, com seu cliente, que interesse despertará seu monólogo? Exatamente!

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