Decidi aguardar a passagem do feriado e o início da copa para colocar minha bola em jogo. Com tanta bola correndo de madrugada, ninguém iria dar bola para minha crônica. Estava pronta, mas sai agora. Isso me deu tempo para fazer os ajustes necessários em meus dois sites para a mudança do provedor de domínio. Agora meu site profissional www.mariopersona.com.br e o site pessoal www.stories.org.br estão hospedados na Locaweb , junto com mais uns 16 mil e tantos sites.
Nesta segunda devo estar em Recife para a palestra de abertura da Primeira Semana Pernambucana de Arquitetura e Design de Interiores, que começa dia 3 e vai até 7 de junho. Vou falar de Marketing Pessoal e de Relacionamento. Waldemar Niclevicz fala no dia 4 de como conquistar seu Everest, um assunto que ele conhece bem, já que foi o primeiro brasileiro a escalar o K-2. Dia 5, Dulce Magalhães traz Gestão da Competência e no dia 6 Leila Navarro fala do Talento para ser Feliz.
Ethel Bauzer Medeiros encerra o evento no dia 7, com Qualidade de Vida. Com a experiência de uma profissional que está com 77 anos, tem 17 livros publicados e é considerada a versão feminina de Peter Drucker. Informações em na Realizatto.
É interessante o número de e-mails que recebo de leitores que dizem gostar mais do prefácio do que da crônica. Um e-mail dizia, “Mais ainda do que de suas colunas eu gosto das introduções que sempre são muito humanas, apesar de dirigidas principalmente às pessoas de negócios, são muito criativas, com conteúdo já quase filosófico e mostram um pouco do que você é. Uma pessoa que não passa só pela superfície da vida e sim, que vai fundo na natureza do ser humano.”
Na vida ou nos negócios, o comportamento humano é sempre... humano! Com todos os nossos erros e acertos, falar de marketing é falar de como impressionar humanos com produtos feitos por humanos. Algo que nem sempre conseguimos com perfeição, mas a gente vai levando. Como diriam o Chico e o Caetano,
“Mesmo com toda cédula, com toda célula,
Com toda súmula, com toda sílaba,
A gente vai levando, a gente vai tocando,
a gente vai tomando,
A gente vai dourando essa pílula!”
Pílula essa nem sempre doce, porque às vezes é preciso mudar. Não porque queremos, mas porque o mercado exige. E chega a hora em que somos levados pelas contingências a nos divorciar da velha ordem de coisas para tentar sobreviver em um meio que ainda nos é escuro e hostil. Acostumados à vida mansa do passado, quando a maior decepção era ganhar brinquedo do Papai Noel e ler na caixa “Pilhas não inclusas”, descobrimos que há coisa pior. Como ganhar uma embalagem de pilhas com os dizeres “Brinquedo não incluso” (acho que li isso em algum lugar).
Mas nem de pilha eu falo em minha crônica. O momento está mais para sair de vela na mão e torcer para não ventar antes de mudar. O assunto é “Pra quê mudar, mudar pra quê?” Boa leitura e bons negócios.
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